5 coisas que você precisa saber para acompanhar bem os Jogos Olímpicos de Inverno do Canadá


Brasileiros classificados, horários para torcer e o que vale ficar de olho em Vancouver


A Olimpíada de Inverno de 2010 começa daqui um mês (em 12 de fevereiro) e o R7 listou cinco principais destaques para o internauta acompanhar bem a competição.
Veja, abaixo, cinco perguntas e respostas para você acompanhar os Jogos:

- Atletas brasileiros disputam a competição?
Mesmo sem neve no país, atletas nacionais se destacam nos esportes de inverno. Até agora, são cinco que estarão em Vancouver-2010. Isabel Clark, no snowboard (modalidade SBX - snowboard-cross); Jhonathan Longhi e Maya Harrison no esqui alpino (modalidades slalom e slalom gigante) , Leandro Ribela e Jaqueline Mourão no esqui cross-country (respectivamente nas provas de 15 e de 10 quilômetros).
- Quantos são os esportes na Olimpíada de Inverno?E quais são legais para ver?
São 15 esportes no total em Vancouver-2010. Do esqui até o bobsleigh (aquele que usa um carrinho para descer numa pista de gelo). A patinação artística, que é apresentada aos jurados, é plasticamente o esporte mais bonito dos Jogos. O luge e o skeleton (que usam uma espécie de carrinho de rolimã para descer um percurso de gelo) assustam e impressionam também.
- Quem são os melhores países nos esportes de inverno?
Assim como na Olimpíada de Verão, os Estados Unidos e os países europeus estão sempre entre os líderes do quadro de medalhas. A Alemanha lidera o quadro histórico. EUA e Canadá vêm em seguida. Áustria, Rússia e Noruega estão na quarta, quinta e sexta colocações. O Brasil nunca obteve uma medalha nos Jogos de Inverno.
- Como posso ver a Olimpíada de Vancouver no Brasil?
A Olimpíada será transmitida com exclusividade pela Rede Record para todo o Brasil. As competições dos Jogos, que serão entre 12 e 28 de fevereiro, serão na maioria à tarde, no horário brasileiro.
Além dos Jogos de Vancouver, a Rede Record também irá transmitir, com exclusividade, os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. A emissora fará ainda a transmissão, não exclusiva, dos Jogos de Inverno de Sóchi, na Rússia, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A Record ainda marcará presença com cobertura jornalística dos Jogos Sul-Americanos de Medellín, na Colômbia, em março deste ano.
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Haiti: tremor derruba dezenas de escolas




Terremoto ocorreu no segundo dia após as férias escolares, diz aluno da Unicamp




Dezenas de escolas e universidades desabaram no Haiti, causando a morte de milhares de estudantes, após o terremoto de sete graus na escala Richter.
O tremor da última terça-feira (12) ocorreu no segundo dia de aulas depois das férias de final de ano, afirma o brasileiro Daniel Quaresma dos Santos, 24. Ele viajou para o Haiti no dia 31 de dezembro com um grupo de pesquisa da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
As crianças haitianas haviam acabado de voltar às aulas, diz o jovem. Ele se lembra de estar a caminho de uma universidade na hora em que o abalo sísmico atingiu a capital Porto Príncipe:
- Eu e mais dois alunos da Unicamp [do grupo de pesquisa] sobrevivemos por estarmos atrasados. Deveríamos estar na Université d'Etat d'Haiti naquela hora [do terremoto], que desabou com cerca de mil estudantes dentro.
Não há telefone nem luz em quase todo o Haiti, afirma Santos, que estuda ciências sociais no Brasil.
Na quarta-feira (13), o grupo de pesquisadores do qual o jovem faz parte relatou ao R7 que a sede da ONG brasileira Viva Rio no Haiti abriga cerca de 8.000 pessoas, incluindo brasileiros e indivíduos de outros países. Todos estão desalojados.
Desde o terremoto, centenas de pessoas dormem nas ruas do Haiti para evitar novos desabamentos, diz o professor de antropologia da Unicamp Omar Ribeiro Thomaz, líder da comitiva de pesquisa da Unicamp. Ele publicou a informação no blog do grupo:
- Em frente à nossa casa foram erguidas barraquinhas, onde as pessoas se preparam para passar mais uma noite. Os vizinhos servem comida e água para os que se abrigam nas barracas.
Todos os membros do grupo - oito, de acordo com a Unicamp - estão bem e não sofreram acidentes. Eles já entraram em contato com os parentes no Brasil. Há um gerador a diesel, com baterias ligadas, na sede da Viva Rio em Porto Príncipe.

Número de mortos


A quantidade de mortos em Porto Príncipe pode chegar a 50 mil, mas não há número oficial divulgado pelo governo do Haiti.

Pelo menos 14 militares brasileiros morreram no país, além de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança. Ela foi atingida na cabeça após uma palestra, de acordo com seu sobrinho, o senador Flávio Arns (PSDB-PR).
A embaixada do Brasil no Haiti foi muito danificada e praticamente não existe, disse o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. Todos os funcionários, no entanto, escaparam ilesos.
Na terça-feira (12) em que houve o terremoto, milhares de pessoas se reuniram na avenida Champs de Mars (Campo de Marte, em tradução para o português), no centro da cidade. As praças e jardins foram tomadas por famílias à espera de ajuda.
O brasileiro que estuda na Unicamp afirma que estava na avenida na hora em que houve o tremor:
- Os muros caíram em cima de muitas pessoas e as mataram. Os que sobreviveram começaram imediatamente a agradecer a Deus por estarem vivos. (...) Vi dezenas de mortos e feridos num percurso de três quilômetros [até a casa do grupo].


Ajuda internacional


O país já começou a receber ajuda internacional. O Brasil ofereceu a maior doação de recursos já dada para socorrer uma nação - R$ 26,5 milhões (US$ 15 milhões).
A ajuda brasileira será uma das primeiras a chegar ao Haiti. Ela inclui 22 toneladas de alimentos, oito aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) para transporte de suprimentos e outros itens de socorro. As informações são da colunista Christina Lemos.

Fonte: http://r7.com

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Brad e Angelina doam R$ 1,76 mi para o Haiti

O casal é conhecido pelos grandes investimentos que realizam em programas humanitários




Brad Pitt e Angelina Jolie, o casal mais famoso de Hollywood - e também um dos mais solidários -, disseram que se sentem "devastados" pelos estragos causados pelo terremoto no Haiti e anunciaram doação de R$ 1,76 milhão (US$ 1 milhão) para ajuda humanitária, informou nesta quinta-feira a revista People.
O dinheiro será destinado à organização Médicos sem Fronteiras, através da fundação Jolie-Pitt, criada pelo casal. Jolie disse:
- É incrivelmente horrível uma catástrofe deste tamanho atingir pessoas que sofrem com extrema pobreza, violência e distúrbios durante tantas décadas.
Pitt ressaltou a importância de uma rápida intervenção perante dramas humanos como este.
- Entendemos que a primeira resposta é crítica para cobrir as necessidades imediatas das pessoas que ficaram desabrigadas, sofreram traumas e requerem atenção urgente.
Os atores declararam sua intenção de trabalhar "muito de perto" com o conhecido músico haitiano Wyclef Jean para apoiar "os esforços humanitários" no país caribenho. Jean, ganhador de vários prêmios Grammy por colaborações em discos de R&B e rap, é embaixador da Boa Vontade de seu país e fundou em 2005 uma organização solidária, Yelé Haiti, que contribuiu ao arrecadar cerca de R$ 704,4 mil (US$ 400 mil) ao lado de outras entidades graças a campanhas de doação mediante mensagens de telefone celular.
- O Haiti enfrenta um desastre natural sem precedentes, um terremoto que não se parece com nada que o país tenha experimentado antes.
"Temos que atuar já", comentou Jean em comunicado. Pitt e Jolie são conhecidos pelos grandes investimentos que realizam cada ano em programas humanitários através da Jolie-Pitt Foundation. Em 2009 o casal doou R$ 11,9 milhões (US$ 6,8 milhões) a ONGs como Global Health, Human Rights Watch, Armed Services YMCA ou Make it Right Foundation, esta última iniciada por Pitt para a reconstrução de Nova Orleans, cidade americana devastada pelo furacão Katrina.
O terremoto que devastou o Hai ocorreu às 19h53 (horário de Brasília) da última terça-feira (12) e teve epicentro a 15 km de Porto Príncipe, capital do Haiti. O primeiro-ministro do país, Jean-Max Bellerive, cifrou hoje em "centenas de milhares" o número de mortos.
O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 14 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto. A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu no terremoto.
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